Sabe quando você decide uma coisa e não consegue sustentar essa decisão? Sabe quando você fala uma coisa e age totalmente diferente? Sabe quando você faz o oposto do que se prometeu? Nessa hora a pessoa pensa, será que estou ficando louca? O que está acontecendo comigo que não tenho mais o controle como eu tinha antes? Estou parecendo “bipolar”… Vamos às explicações, segundo relatos do consultório, percebo a dificuldade de entender a força da mente:
O lado racional chega ao extremo, mostra que o fim chegou.
O lado emocional se mostra dependente dessa relação.
O lado racional mostra situações intoleráveis e no ato impulsivo, explode e rompe a relação.
O lado emocional sente culpa, sente falta, parece que não é possível mais viver sem a pessoa, mas também está impossível viver com ela.
O lado racional está cheio de razão, motivos, fatos, justificativas.
O lado emocional está cheio de sentimentos fortíssimos, consome a mente, consome a razão. Que sentimentos são esses? A tristeza, a insegurança, a dor, a culpa, a certeza que precisa do outro para ser feliz.
Alguém vira bipolar somente num campo da vida?
Não, você pode estar com comportamentos extremos e isso não significa que você seja bipolar. É necessário analisar se esses comportamentos se enquadram nos critérios de diagnóstico segundo a organização mundial de saúde (Leia mais nesse blog em: http://diasparaviver.blogspot.com.br/search?updated-min=2016-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2017-01-01T00:00:00-08:00&max-results=11)
Nesse caso o melhor é terminar o relacionamento de namoro ou casamento?
Não necessariamente. Sempre valorizo as tentativas de fazer a relação chegar ao equilíbrio. Um cede de um lado e o outro do outro. A terapia de casal é super indicada. Um problema que sempre percebo é que o casal vem para o consultório quando resta uma última linha da corda os unindo, quando a relação já está muito frágil, eles estão descrentes na continuidade, e o amor está muito abalado.
Alerta: Quando se estressam muitas vezes pelo mesmo problema, busquem ajuda para resolvê-lo. O stress cresce numa relação e como bola de neve, agarra outras questões e toma forma muito maior que o real.
É melhor fazer uma terapia individual ou de casal?
A terapia de casal será muito útil para que vocês alinhem expectativas na relação, façam acordos e se comprometam em cumpri-los. No geral a terapia de casal vem para fortalecer a união, aprendendo a resolver as dificuldades, promover o amor e carinho para que esses se sobressaiam aos problemas.
A terapia individual é importantíssima para o auto conhecimento, fortalecer a auto confiança, compreensão de como cada um “funciona”, analisando como reage `s situações do dia a dia, quais são as crenças instaladas ai no histórico de vida de cada um, como se defende, quais são os pensamentos automáticos, etc… Depois dessa análise detalhada, utilizamos as técnicas de mudanças de comportamento. Vale lembrar que esse é um tratamento unicamente feito por psicólogos especializados na terapia cognitivo-comportamental.
Então, concluindo a resposta, uma terapia de casal não exclui a necessidade de terapia individual e muitas vezes o ideal é que se faça as duas (sempre com diferentes psicólogos: um para a terapia de casal e outro para a terapia individual).
O que fazer quando a relação vira uma montanha russa?
Relação montanha russa: ora a pessoa mais feliz do mundo, ora a pessoa mais infeliz do mundo; a pessoa que mais te trouxe amor e a pessoa que mais te trouxe sofrimento.
Bem, nesse caso entende-se que os acordos não estão bem estabelecidos, que um não tolera o comportamento do outro. É fundamental buscar construir o respeito, fazer exercício de conscientização.
Mais importante de tudo nesse caso é descobrir os gatilhos que ativam os comportamentos indesejados para que assim se comportem de maneira que não os ativem. Quando falamos em gatilhos, falamos em um momento antes do disparo, onde ainda é possível parar, após disparado, tem que lidar com as consequências e repará-las.
Por Psicóloga Ednea Dias
Bem, espero ter ajudado, estamos à disposição para esclarecimentos.
Um forte abraço!
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