Como você age quando está com raiva?
RAIVA: Em alguns animais reconhecida como doença. Como o homem a sente e a vê? Veremos abaixo o texto da Psicóloga Virna Vieira.
Reatividade e manejo da raiva:
Desde crianças aprendemos que “não é conveniente sentir raiva” e muitas pessoas crescem aprendendo a colocar a raiva para dentro e evitando entrar em contato com ela, se enganando muitas vezes.
O problema é que a raiva não deixa de existir porque queremos escondê-la, pelo contrário, ela só se torna mais forte! Até o ponto de explodir de forma equivocada causando ainda mais “estragos” nas relações pelos quais estamos inseridos.
São nesses momentos em que geralmente se procura um Psicólogo para nos ajudar a canalizar a raiva. Porém não vamos deixar de senti-la, visto que a raiva é um sentimento primário do homem, fazendo parte de sua evolução, quando algo nos acontece de injusto a raiva nos permite agir de encontro com nossos direitos e valores.
Sintomas:
A raiva sendo caracterizada enquanto emoção, é sentida no corpo através de sensações físicas, então podemos experienciar: rubor, batimento acelerados, suor, tensão muscular, manchas no corpo, respiração ofegante, entre outras manifestações corporais.
Identificando a Raiva Exagerada:
A raiva pode ser preocupante quando é muito frequente, intensa e de maneira desproporcional à situação, prejudicando alguma área de nossa vida, social, afetiva, profissional, lazer, etc. Podendo gerar estresse, sensação de descontrole, impotência e baixa autoestima.
Dentro da Terapia Cognitiva-Comportamental, avaliamos com o cliente se a situação da qual ele tem raiva é um perigo real ou advém de uma distorção cognitiva (pensamento errado) vindo de uma visão de mundo e dos outros, negativa e pessimista. De forma que o sujeito pode perceber através de uma distorção cognitiva que o outro está ali para lhe prejudicar, lhe agredir ou lhe causar algum dano moral ou físico, superestimando assim os riscos.
O Tratamento da Raiva:
O tratamento da Terapia Cognitivo-Comportamental consiste em capacitar o cliente a perceber a sensação de raiva ainda no corpo e criar estratégias para que ele responda ao estímulo da raiva de forma mais adaptativa e menos reativa, canalizando a sua raiva para objetivos e metas pessoais sem provocar uma postura defensiva no outro. Também durante a terapia é o espaço de perceber quais situações acendem a raiva e então, proporcionar o autoconhecimento ao mesmo tempo em que se compreende e acolhe a raiva. Além disso, se permite ao cliente levantar alternativas de como poderia ter um comportamento mais assertivo, para que da próxima vez ele tenha uma resposta mais adaptativa às situações que evocam raiva, são as técnicas de mudança de comportamento.
Por Psicóloga Virna Vieira
Leia também:
A raiva pode ser deslocada de forma inconveniente, através da agressividade. Conheça algumas doenças que têm a agressividade como sintoma
http://www.diasparaviver.com.br/agressividade-personalidade-ou-sintoma-de-uma-doenca/
Começamos refletindo: Você se sente valorizado (a) e importante? Se a resposta for sim, você…
A sensibilidade do assunto nos convida a trazer cada vez mais reflexões, e novas…
Síndrome do impostor Você se sente uma mentira? Uma farça? Acha que engana os outros,…
https://pebmed.com.br/automutilacao-em-criancas-e-adolescentes-o-que-precisamos-saber/ Home / Colunistas / Automutilação em crianças e adolescentes: o que precisamos saber Automutilação…
Vamos entender isso? “Doutor, o que eu tenho? Sinto cansaço, desânimo e é um sacrifício…
Aos que creem em Deus, a melhor saída, independente de darmos o adeus, é entregamos…