Mesmo tendo super poderes e agindo como imbatíveis heróis, em algum momento podemos precisar refletir sobre nossa saúde emocional, entender melhor nosso modus operandi, nosso funcionamento, mecanismos de defesa, pensamentos e sentimentos que conduzem nosso comportamento, etc.
Em muitas primeiras sessões, ouvi: Eu sempre fui tão forte, nunca imaginei que passaria com um psicólogo. Aí entra a primeira resistência. Esclareço: Provavelmente, por ser tão forte, você resistiu à dificuldade mais que outras pessoas conseguiriam. Quando você consulta um psicólogo, você continua sendo forte, e até intensifica sua força.
É difícil identificar o momento de consultar um profissional da psicologia por não ser um trabalho lógico, com procedimentos padrões.
Vamos pensar juntos, quando eu tenho dor física, eu vou ao médico, certo? E quando tenho dor emocional, devo ir a um psicólogo. Esse é o primeiro passo a saber.
Mas sei que ainda não é fácil identificar a hora de ir ao psicólogo. Vamos a mais um detalhe. Quando tenho dor de cabeça, tomo um analgésico, quando tenho febre, tomo um remédio para a febre, mas quando esses sintomas são intensos e/ou contínuos, busco um médico, certo? Vamos então fazer um paralelo com o profissional da psicologia Quando eu tenho uma dor emocional devo buscar um psicólogo quando elas são fortes e/ou contínuas.
O que seria a dor emocional? É a dor da alma: angústia, ansiedade, pensamentos cansativos, etc. Puxa, mas tem pessoas que não sentem essas dores e ainda assim precisam do psicólogo. Estamos falando das pessoas que sentem que alguma dificuldade emocional está interferindo em suas atividades do dia a dia.
Exemplos de situações indicadas para consultar um psicólogo:
Tenho um problema que não sai da minha cabeça e estou mais lento no trabalho.
Tenho um problema que não sai da minha cabeça e não estou dormindo.
Tenho 1 sintoma (enjôo ou dor de cabeça ou tosse ou insônia ou diarreia ou não como ou como exageradamente), todas as vezes que discuto com meu namorado, ou quando tenho um problema no trabalho. Chamamos isso de psicossomática: Transferir para o corpo físico uma dificuldade emocional
Não tenho nada, minha vida está normal, mas eu não tenho vontade de fazer nada, tudo que faço é por obrigação, parece que nada mais é prazeroso como antes.
Só a tristeza me leva a buscar um psicólogo ou é só a angústia que é considerada a dor da alma?
Bem, vamos separar essa pergunta em duas partes: Primeiro a diferença entre angústia e tristeza
Triste eu fico quando alguma coisa ruim me acontece ou até mesmo, acordo triste/ chateada, sem nenhum motivo aparente. Bem, isso também acontece com a angústia. Devemos então nos atentar à freqüência, intensidade e duração. A tristeza é alterada com alguma coisa boa que te aconteça, com algum esforço seu em mudar esse sentimento. A angústia é dolorida, dói a região do coração, dor ou frio no estômago, sensação de nó na garganta, às vezes até a boca fica amarga… A angústia é muito forte, é incapacitante, alguns descrevem que não quer ver ninguém, outros têm medo de ficar só.
e segundo qual sentimento me leva a um psicólogo? A tristeza ou a angústia? Bem, pensamos que os dois, pois a justificativa em buscar esse profissional está no impacto que esse sentimento traz à vida de cada um, mais especificamente aos prejuízos, ao tempo que passa dedicado a essa sensação ruim ou ao impacto que ele tem em algum campo de minha vida ou vários.
Consegue responder 5 perguntas?
Algumas terapias alternativas podem contribuir para o sucesso do tratamento, além de acompanhamento com um especialista que pode ser : nutricionista, educador físico, nutrólogo, homeopata ou psiquiatra.
Bem, espero ter sido assertiva em minha tentativa de esclarecer o momento de marcar consulta com o psicólogo. Muitas pessoas deixam chegar à fase mais grave para perceber isso, e os prejuízos são maiores além do tratamento mais demorado.
Estejam à vontade para tirar dúvidas por WhatsApp ou telefone ( 11 3533 1124 / 11 9 8493 4223)
Um abraço apertado,
Por Psicóloga Ednea Dias
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